Tenho uma enorme lista de jogos favoritos, que inspiraram milhares de histórias na minha cabeça – seja pela sua história ou pela sua música épica, uso-os frequentemente como inspiração daquilo que escrevo.
Creio que a inspiração, como tal, surge quando nos deparamos com diferentes estímulos. Nem todos têm de ser agradáveis – até mesmo os sentimentos negativos podem ajudar a motivar ou a inspirar-nos. É mais: acho que há momentos em que os sentimentos negativos são uma fonte de inspiração mais forte do que os positivos. A história mais exemplar deste ponto de vista que guardo na minha memória é a seguinte: quando aprendia alemão, uma professora do instituto onde estudei ridicularizava-me, à frente de todos, de todas as vezes. Fazia-me muitas perguntas e obrigava-me a falar. Poderíamos pensar: «Ok, faz isso para te fazer pensar». Mas, depois de várias aulas, percebi que, com as suas perguntas (ou questionando a maneira como aprsentava as minhas respostas), não me estava a ajudar, estava simplesmente a ridicularizar-me. Acho que nunca tentei tanto aprender algo como naquele ano: pratiquei muito e reescrevia tudo o que fazia, aprendendo dos meus erros. Por outras palavras, ter uma professora horrível era uma fonte de motivação para mim. Só que essa estratégia não funciona da mesma maneira para todos, e tenho certeza de que muitos desistiram das aulas desta professora – funciona para mim, porque não há nada que me motive mais ou inspire mais que um desafio.
Mas voltemos ao tema dos videojogos como fonte de inspiração para a escrita…
Jogos que me motivam
A série de Final Fantasy tem histórias incríveis (especialmente Final Fantasy VII a X, que são os meus jogos favoritos de todos os tempos, sem descuidar Final Fantasy Tactics). Ouvi a banda sonora oficial (OST) milhares de vezes, em todas as versões possíveis: ao vivo, no modo hard rock, no modo piano, original (diretamente do jogo), à capela (há um youtuber que faz apenas vídeos de músicas de videojogos, sobrepondo várias faixas dele cantando as diferentes partes da música – um talento incrível e uma dedicação e paciência ilimitadas… ), e em todos os outros géneros que se lhes possam ocorrer. Se acham que existe alguma versão que valha a pena e que eu possa não conhecer, por favor não hesitem em partilhá-la nos comentários.
Escrevo isto porque acabo de terminar, pela décima vez provavelmente, o Final Fantasy VII e devo dizer, com um pouco de orgulho, que consegui todos os troféus extra que existem para a PS4. Uma vez mais pude reviver a história de Cloud Strife y Aeris Gainsborough e, melhor ainda, já que creio que é o que me evoca mais e melhores lembranças, pude ouvir a música da banda sonora.
E na semana passada (não na semana em que este artigo foi publicado, mas na semana em que o escrevi), foi lançado um novo teaser para o remake de Final Fantasy VII. As imagens são chocantes, devo dizer. Como um fã incondicional do jogo, mal posso esperar para que veja a luz do dia – reviverei a minha infância mais uma vez (digo mais uma vez, porque, como disse acima, acabei de jogar o primeiro Final Fantasy VII pela décima vez).
Outro jogo que baixei recentemente – e já sei que, com isto, me apelidarão de nostálgico… o que não seria de todo mentira – foi Onimusha. É um jogo antigo para Playstation 2, que na época era incrível, e ainda hoje possui gráficos e jogabilidade muito avançadas. A Playstation digitalizou o jogo e relançou-o no mercado. Não sei se há novos elementos, mas o original certamente está intacto. A história é incrível, pois mistura elementos de terror, gore e suspense. Se conhecem o Resident Evil, podem fazer a seguinte comparação: Onimusha é um Resident Evil no Japão, durante a era Sengoku, quando ainda havia samurais no país.
E, finalmente, (sim, gosto de jogar vários jogos ao mesmo tempo) estou a reiniciar Witcher III. Este jogo realmente permite-nos jogá-lo várias vezes de formas muito diferentes, pelo sistema de «elege a tua própria história» que possui – o jogador pode escolher entre diversas opções para cada conversa, cada missão, cada relacionamente, etc. durante a história. O que escolhemos durante os eventos que ocorrem no jogo gerará um fim diferente: com que mulher vamos ficar, quem morre, ou mesmo se é um final feliz ou um final triste. A história deste jogo é o que eu mais gosto – além disso tem centenas de missões adicionais com mini-histórias que são divertidas, macabras, mas muito interessantes. Ou seja, há algo para todos.
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Contibuem sempre a ler, ou a jogar, o a fazer o que quer que seja que os faz felizes,